porque escolhemos palavras e falsificamos sentimentos para parecermos mais dignos. Um bruxo pouco
fala e muito simboliza. Assim, se quer mais dinheiro, trata de se cuidar melhor e investe ainda que pouco nos
símbolos de prosperidade do nosso mundo, como tomar uma xícara de chá em uma confeitaria ou assar algumas
codornas regadas a vinho num jantar em plena quarta-feira, sem que existam datas especiais a comemorar. São
apenas símbolos, mas muito mais compreensíveis do que as ladainhas de sempre, repletas de queixas e descrença
em si mesmo, nos outros e com a irônica descrença na possibilidade de ser atendido por Deus.
Como pode alguém esperar viver um grande amor, quando se entrega à miséria dos sentimentos baixos? Quando
se entrega ao destrato consigo e à ausência de amor em tudo que faz? Observe sempre o que você simboliza
para o Universo porque é isso que ele vai refletir, e de uma forma bastante convincente.
Na feitiçaria, o mesmo processo se dá. Priorize os símbolos e leve em conta que a sua postura no círculo é um
símbolo que prevalece sobre as palavras, embora estas, quando carregadas de totalidade, também formem símbolos
com vibrações definidas. Aliás, a Magia pode ser definida como o “teatro da alma”, que imita processos da vida e
os amplia através da entrega.
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