segunda-feira, 1 de junho de 2015

FEITIÇO PARA HARMONIZAR FAMÍLIAS

A grande maioria das famílias vez ou outra entra no caos dos atritos. O Olot, que habita cada um de nós, muitas vezes aproveita as brechas para se manifestar em forma de orgulho, ciúmes, desejo de imposição, disputas pelo poder da casa, entre tantas outras formas. Em geral, esses atritos são recheados de cobranças, já que o Olot nos sugere que todos deveriam pensar da mesma forma e acatar nossas ideias, padrões e princípios, embora isso absolutamente não corresponda à verdade. Cobramos também o que deveria ser feito por e para nós e terminamos ainda mais contrariados e frustrados. Tais sentimentos são transformados em raiva e, posteriormente, resultam em agressões.
Sem rever tudo isso, torna-se muito difícil haver uma harmonia real e duradoura (Exigir de si e dos outros que esta harmonia nunca seja quebrada é criar outra forma de idealismo frustrante. O melhor é buscar a totalidade sem exigir a perfeição de ninguém).
Entretanto, existem momentos em que a desarmonia adquire tal forma que exige providências, antes que as consequências se tornem lições duras demais para trazer uma compreensão possível e proveitosa. Assim, uma morte na família devido aos atritos pode levar vidas para ser assimilada e tratada. A providência necessária pode ser o seguinte feitiço: faça um círculo com mel e acenda uma vela cor-de-rosa ao centro. Coloque uma pequena vasilha com água ao lado da vela. Invoque a Deusa das Águas e lance alguma peça de prata dentro da água. Depois, repita três vezes: “Mãe das Águas, a ti entrego a harmonia desta família. Mãe das Águas, vêm clarear estas almas. Mãe das Águas, suaviza as forças em atrito agora”.
Se desejar, coloque dentro da água um papel no qual estejam escritos os nomes de todos os envolvidos nos atritos, inclusive os que aparentemente apenas sofrem as agressões. Termine agradecendo, pois a fé verdadeira não espera os acontecimentos para agradecer. Quando a vela acabar, lance a água no vaso sanitário e reserve a peça de prata para entregá-la novamente à Deusa das Águas atirando-a em um rio, lago ou no mar.

CONHECIMENTO BÁSICO SOBRE AS MÃOS

O nosso lado esquerdo é o lado receptivo, enquanto o direito é o lado emissor. Dessa forma, voltar a palma
mão direita para cima eleva a energia, e fazendo-se o mesmo com a mão esquerda recebe-se a energia do alto. Posicionar a palma da mão direita à frente é um gesto para emitir energia, mas fazê-lo com a mão esquerda serve para atrair a energia. A palma da mão direita voltada para baixo descarrega as energias na terra, mas com a palma da mão esquerda assim colocada nutre-se o ser com a energia do planeta, além de ampliar a nossa visão intuitiva.
As palmas de ambas as mãos voltadas para algo ou para uma direção, ser ou elemento constituem um gesto de contato ou interação com o que está na mira. Se as pontas dos dedos estiverem para cima, este contato é de domínio ou doação de energias mais intensas; se estiverem para baixo, representa entrega e doação de energias mais sutis.
Quando executamos círculos com as mãos, nós potencializamos o poder de cada uma delas e abrangemos uma maior região de influência, principalmente se compreendermos que a mão esquerda deve girar no sentido anti-horário e a direita, no sentido horário, e sempre um número ímpar de vezes.
Uma forma de direcionar a força das mãos é lançar o braço em linha reta e abrir a mão com rapidez na direção desejada, abrindo bem os dedos com as pontas voltadas para cima. Isso se utilizarmos a mão emissora (direita).
Para utilizar a mão esquerda devemos fechá-la ao mesmo tempo em que movemos o braço trazendo-o de encontro ao próprio corpo. Emitir com impulso ou trazer com vontade é o objetivo desses movimentos.
As mãos em movimento circular formando uma esfera à frente do peito produzem uma energia que pode ser enfeitiçada com visualizações, palavras de poder e toda a influência do ritual em andamento. Podemos soprar sobre a esfera a energia desejada e depois libertarmos a mesma como quem solta uma pomba no ar, abrindo ambas as mãos com os dedos voltados para baixo no que consiste o símbolo da liberação. Um sopro, durante a realização do movimento das mãos, enche o feitiço de força vital e amplia o seu poder de alcance.
Bater as palmas das mãos uma na outra revitaliza os oito corpos. Isso sempre deve ser feito um número ímpar de vezes. Esse gesto também é um sinal de reverência quando a cabeça e a ponta dos dedos ficam voltadas para baixo. O mesmo gesto também pode servir para a invocação de uma entidade ou força quando rezamos a Oração Vermelha e batemos as palmas das mãos bem perto do chão.
O mesmo poder de direcionar a energia que o atame e a varinha possuem também é obtido unindo-se os dedos indicador e de saturno (dedo do meio) estendidos e os dedos mínimo, anular e polegar na palma da mão. Todos os movimentos descritos acima para a mão direita são válidos aqui, sendo que o seu poder de direcionamento é maior.
Com a mão esquerda o mesmo pode ser feito, mas a sua propriedade será a de perceber a energia: quando os dedos médio e indicador se afastam, significa que a energia é boa, e quando ambos parecem se unir mais é porque a energia é nociva. Instintivamente os dedos se fecham ou se abrem para captar ou bloquear a energia, respectivamente.
Esta é uma leitura que apresenta alto grau de acerto.
Ao unirmos o dedo médio ao indicador, levemente curvados em garras, e passar as pontas a poucos centímetros do nosso próprio rosto a partir do topo da cabeça até a altura do peito, realizamos um gesto de incorporação de força, inspiração, poderes ou entidades. Os outros dedos devem permanecer juntos e próximos da palma da mão.
Bater três vezes o indicador e o dedo médio na altura do coração constitui um gesto de reverência realizado de homem para homem, que identifica a força da lealdade existente entre ambos. Na verdade, o dedo que bate no peito é o indicador. O dedo médio permanece encostado a ele e ambos são esticados, enquanto os outros dedos repousam juntos encostados na palma da mão. As mulheres nascem irmãs por suas ligações com o ciclo lunar e por isso não necessitam de um gesto como este.
Ainda utilizando os dedos médio e indicador unidos, é possível traçar runas de poder no ar. Esse gesto acompanhado de visualização produz uma entidade astral tão ou mais poderosa que a runa materializada em entalhes ou traços.
A mão direita erguida no momento da aproximação é um sinal de amizade que traz a mensagem: “Estou desarmado e honrado com a sua presença”. Geralmente é utilizado quando encontramos irmãos de outras linhagens.

O OLHAR NA BRUXARIA DE RAIZ


O olhar pode consumir até 80% da energia de um bruxo, tamanho é o seu poder de projetar essa energia. O olhar nos permite estar em um lugar tendo o corpo em outro, e por isso ele possui Magia mesmo quando esta não é a intenção.
Os bruxos de raiz desenvolvem o olhar atento e penetrante sem imprimir tensão à face, porque o olhar penetrante é aquele que transborda a alma do ser.
Quando pensamento dá lugar ao sentir, o olhar assume o seu poder maior. Não é à toa que a troca de olhares que ocorre no início do relacionamento é uma da forma de construir laços fortes e duradouros.
Quando abrimos nossos olhos bruxescos em um círculo de Magia, significa que existe totalidade. Quando os fechamos, a mesma totalidade é convertida para dentro. Dessa forma, a postura do observador é a que confere o poder superior do olhar. Ao observar, tudo nos é revelado, ao passo que medir e julgar nos permite conhecer apenas uma parte de nós, do outro ou de qualquer elemento do Universo.
Experimente relaxar o olhar ao mesmo tempo em que o fixa em um ponto ou direção. Em pouco se houver totalidade no gesto, você, o olhar e o objeto observado se tornam um só e os segredos são revelados. Assim, um bruxo de raiz olha tanto uma carta de tarô como o fogo.
Observe desse mesmo modo os elementos (terra, fogo, água e ar) e as visões haverão de surgir, muitas vezes trazendo informações a respeito do passado ou do futuro.
Também é uma arte à parte na Magia, a visualização de olhos abertos para criar formas astrais necessárias à Magia ou para envolver seres, objetos ou ambientes em cor e obter resultados de acordo com a influência da mesma. Longe de ser uma fantasia, a arte da visualização, quando realizada com absoluta entrega, apresenta resultados expressivos.