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terça-feira, 18 de dezembro de 2018
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
quarta-feira, 3 de outubro de 2018
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Acesso gratuito ao Livro Vermelho - A Alma Revelada da Bruxaria de Raiz
O Livro Vermelho é o meu testamento. Tenho
a honra de ser o Mestre Rabi (Pai Espiritual). Ver na essência o mestre ou
mestra que cada um é e assistir esse dom “sair da gaiola” tem sido o
melhor dos meus motivos.
Mesmo com a pequena pretensão de ser um guia básico de
Bruxaria de Raiz, este livro certamente será sempre uma obra incompleta e,
ainda que contasse com muitos volumes, ainda restaria muito a ser dito. Farei
por você o que apreciaria que tivesse sido feito comigo, darei os sinais e
confiarei na sua sensibilidade para se aprofundar em cada tema aqui
apresentado.
Prefira a simplicidade sempre ao estudar a Magia, porque as lições
rebuscadas e fantasiosas são armadilhas feitas de ilusões que separam os tolos
dos verdadeiros iniciados.
Aos Deuses e Mestres do grande Astral,
eis a minha oferenda... gratidão!
Com carinho extremo Mestre Fabio Scheridon
Livro Vermelho - A Alma Revelada da Bruxaria de Raiz
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quinta-feira, 2 de agosto de 2018
terça-feira, 12 de junho de 2018
sexta-feira, 18 de maio de 2018
sexta-feira, 27 de abril de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
A história de uma entidade de cura: o Carranca
Por
mais de cinco mil anos o povo de Avinand cresceu em consciência,
forte e resplandecente de cultura e civilidade. Tamanha luz
se fazia perceber na beleza dos seus habitantes que viviam em equilíbrio e abundância.
O
fato é que muitos dos mistérios que hoje esgatamos surgiram primeiro em Avinand e
honrados foram os mestres e mestras que viveram na grande ilha. Possuía belas
cidades e não permitia a presença de estrangeiros. Quando um barco se
aproximava era advertido, se persistisse era incendiado por raios. Muitas são
as lendas nórdicas que falam de um povo assim. Mas o mito esconde apenas o
grande domínio que este povo tinha a respeito dos cristais e do seu poder para
a defesa. Tal isolamento fazia parte de uma tradição, já que em tempos mais antigos ainda o
povo de Avinand fora
expulso de suas terras originais ao norte da Europa. Um povo deixado em barcos
para morrer e que manteve a unidade até chegar a ilha. Todos do inicio
compreenderam a necessidade da unidade para a sobrevivência e do nada eles
criaram uma grande civilização.
A
força da involução que luta pela forma original, estava sempre a espreita, até
encontrar uma brecha, quando o governante morreu num acidente nas rochas a
beira mar e não tinha herdeiros, o povo entristeceu-se, e assim, tristes
baixaram a guarda, e o lado sombrio apossou-se de muitos corações. Neste tempo,
o Carranca, cujo nome original era Not, foi um iniciado na arte da leitura da
natureza, o Elon,
tratava-se de um jovem poeta, amante das mais belas mulheres, uma criatura de
uma beleza única e capaz de uma ternura que comoveria o mais racional dos
seres. Carranca tinha um sonho recorrente, no qual em meio
ao nevoeiro ele via chegar um barco negro com uma carranca medonha em sua proa.
Avinad quer
dizer “aquela que nunca será possuída”. A única mudança é que o barco aparecia
cada vez mais próximo. Intrigado ele buscou os mestres que lhe informaram
que
o seu sonho revelava a queda de Avinand e a vitória das trevas sobre as
criaturas.
Por
dias ele vagou saindo do seu sonho de poeta e consciente da densidade que tomava conta
de seu povo, já não mais havia o brilho dos olhos e as palavras tinham rudeza e
maledicência. A perda do líder de forma trágica e sem herdeiro dividiu o poder
entre muitos que lutavam para dominar partes maiores da ilha. A estrutura foi
quebrada e ao invés da ordem,
surgiram
aqueles que buscaram o caminho mais fácil utilizando a violência. A dor o levou
a observar o Elon com
mais atenção e nele viu escrito que a destruição faz parte da evolução desde
que sobrem as sementes. Avinand
seria destruída, mas com isso milhares de essências que haviam tocado um mundo
melhor, com respeito e harmonia seriam espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
Avinand era
um viveiro de essências fortes como deve ser cada templo. A destruição não foi
um castigo, mas sim parte de um plano evolutivo para a espécie.
E
assim, neste momento de percepção, concomitante avançava a escuridão e com ela
os espíritos mais densos e os ancestrais tortos aproximavam-se de quem lhes
dessem aberturas. Not sabendo
então do motivo
da destruição,
buscava uma saída para que a face negra da força não conseguisse que retrocedêssemos
alguns milênios
no processo. Então dançou por três dias em círculo, até ter a revelação da
atitude a ser tomada. Primeiro as oferendas devidas, depois Not
invocou os deuses e a sua suplica foi tão verdadeira e corajosa que um circulo
se formou no céu enchendo de graça seu rosto que ainda mais belo ficou.
Enquanto
Not
conectava-se para buscar uma cura, na cidade algo acontecia, os lobos que até então eram grandes
amigos dos humanos passaram a atacar e de maneira tão eficiente que mais
pareciam um exército bem treinado. As brigas pelo poder de Avinand
tiveram que cessar e a unidade se formou novamente e uma grande luta começou a
ser travada,
com
mortes
para
ambos os lados. Em pouco tempo homens agonizavam no chão com grandes mordidas,
enquanto outros se refugiavam em árvores. Havia um lobo incomum, a fúria, os
dentes, a valentia lhe destacava, e um dentre os muitos homens
que lutavam, o enfrentou com a mesma garra do lobo, defendendo e tentando
atacar até que o mais absurdo aconteceu, o lobo parou de lutar e fitou seu
oponente por
algum tempo, ambos se reconheceram e o lobo se afastou. Na mesma hora todos
gritaram que aquele era o novo soberano.
E assim, quando os lobos desapareceram
todos aceitaram o novo soberano chamado Sameri. Com a unidade estabelecida restou o
lixo que ainda infestava o
ar. Not,
quando foi à consagração do soberano que recebia a multidão, suplicou aos
deuses que lhe desse mais um só poder, o de afastar todo o mal. Nesse momento,
seu lindo rosto passou por uma transformação, deformou-se tipo uma carranca
dos antigos
navios que tinham como magia o poder de afastar o mal, sua
voz desapareceu,
e assim
ele saiu pela multidão que nunca havia visto criatura tão deformada.
Os
corações
foram apoderados de um sentimento novo, um alivio que surgia assim que Not,
agora Carranca, passava
e ao invés de repulsa todos recobravam o antigo sentimento do querer bem e da
aceitação do amor como sentimento regente. As trevas recuaram à medida que o Carranca
avançava
e diante dos grupos mais densos, mais seu rosto deformava. Todos
foram sendo tomados por um sentimento de bem aventurança. O soberano foi
entronado e logo se via que a sua nobreza não estava apenas na luta contra o
lobo alfa, mas dele emanava a luz e a força que eram a essência daquele grande
povo.
Sete
dias após a luta, um grande terremoto afundou a ilha por inteiro e as essências
mais puras que a terra já conheceu espalharam-se por todo o planeta como
sementes. Em gratidão e como voto de reverência, o Carranca permanece com a forma que lhe deu o atual
nome por sua livre escolha de continuar o trabalho de afastar os espíritos
densos. Por seu feito foi recebido no conselho dos mestres e com eles foi
formado, pelo mérito de realizar o maior feito coletivo em se tratando de
sortilégio.
O
Carranca
é alguém capaz de um gesto cuja grandeza é incomparável, por qualquer um ele
entraria no fogo e com qualquer obsessor se confrontaria. Invocar o Carranca,
fazer a postura dele, e dar sua benção é um passe de grande cura. O Carranca
não hesita diante de nada por mais feio que possa parecer.
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